No rali Euromilhões Lisboa-Dakar, uma prova que se caracteriza pela aventura, obstáculos, adversidades de geografia e metereologia, não são apenas os pilotos que necessitam de características especiais. Também os servidores, as infraestruturas de comunicação, redes de dados, aplicações de localização e de gestão têm que ter características Todo-o-Terreno.
A organização assegurará através da constelação de satélites Vsat redes de voz e dados de até 1Mbps entre 3 pontos: a sede da ASO em Paris, a base móvel que se desloca de etapa para etapa e os veículos em competição. Para fazer face a qualquer quebra nas comunicações, estão preparadas vias alternativas através da rede de satélites Inmarsat e da rede celular GSM.
O sistema de localização e acompanhamento dos veículos que permitirá localizar viaturas de minuto em minuto - assim como todas as restantes aplicações - foi desenvolvido de forma a contornar as limitações de largura de banda.
A base móvel que se desloca diariamente ao longo do deserto, envolve 1 parabólica para transmissão de sinal TV superior a 70Mbps e outra mais pequena para dados. Aqui, membros da organização, equipas em competição e jornalistas utilizam uma rede local de 50 computadores bastante poderosos para comunicação com o exterior.
As características exigíveis de mobilidade, robustez face ao calor e areia, obrigam à utilização de configurações especiais que fazem de notebooks os servidores do sistema, dispensando sistemas de refrigeração e diminuindo o número de pessoas para transporte e manutenção.
Por outro lado, cada veículo estará equipado com comunicações via GPS (localização com limitações), Iridium (para alerta de acidente, ferimentos ou desorientação), GSM e um sistema Sentinel de aviso para ultrapassagens a 150m e que permitem a localização permanente (períodos de 5 min a 1 min).
Apesar de toda esta tecnologia, forma impostas limitações aos concorrentes, nomeadamente nas ajudas à navegação de forma a preservar o espírito desportivo da prova.
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