Este sábado participei como orador no seminário “Como Investir em Angola”, promovido pela ANPME e realizado no auditório do Clube Literário do Porto. É sintomático: quando em Portugal se fala de Angola, todos apuram os ouvidos, mexem-se nas cadeiras e absorvem tudo com ávido interesse. Enchem-se salas de conferência, enchem-se os aviões da TAP e da TAAG, enchem-se os hotéis em Luanda que apesar de caríssimos permanecem lotados ao longo do ano.
Contando com a moderação por parte do Prof Dr
Como em qualquer processo de internacionalização, o empreendedor que se lança em novos mercados não o deve fazer sem antes o avaliar correctamente, ponderando as diferentes – muitas no caso de Angola – oportunidades, mas também os riscos. Para isso recomenda-se um estudo, uma análise, um diagnóstico e um plano de negócio que defina uma estratégia e, claro, um orçamento rigoroso.
Não deverá o empresário lançar-se sozinho. Deverá trabalhar inserido em redes de cooperação e servir-se de instituições sérias que disponibilizem apoio e serviços especializados, com experiência em Angola, que tenham perfeito conhecimento do quadro legal e das instituições e que possam facilitar o contacto com empresários angolanos e a realização de parcerias estratégicas.
Na sociedade do mais ou menos – a portuguesa -, Angola será para os mais enquanto os menos continuarão focados nas dificuldades e nos riscos, lamentando-se de tudo e de nada e reclamando mais ajuda do Governo.
Lamento por todos os que não puderam entrar na sala sobrelotada. Para esses e para todas as inscrições que não puderam ser aceites - por ultrapassarem os lugares disponíveis – irá a ANPME organizar brevemente um segundo seminário em data a anunciar.
Os meus parabéns e reconhecimento pelos mais de 30 assistentes que corajosamente assistiram a toda a conferência de pé, tal era genuíno e intenso o seu interesse nas oportunidades que Angola tem para oferecer.
O meu agradecimento às dezenas de empresários que me abordaram pessoalmente para apresentar e discutir os seus projectos de investimento na indústria, no comércio e na agricultura de Angola.
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